Rússia bombardeia Kiev após discurso de Zelensky na cúpula do G20

Prefeito da capital ucraniana destacou que parte da população está sem eletricidade; outras grandes cidades também foram atacadas

Rússia bombardeia Kiev após discurso de Zelensky na cúpula do G20
Foto: Reprodução/Twitter
Rússia bombardeia Kiev após discurso de Zelensky na cúpula do G20


A Rússia voltou a atacar, nesta terça-feira (15), grandes cidades ucranianas. Acredita-se que pode se tratar de uma reação ao  discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na cúpula do G20.

Os principais alvos dos bombardeios foram as cidades de Kiev , Lviv, Shebekino, Kharkiv. De acordo com Vitali Klitschko, prefeito da capital da Ucrânia, dois edifícios residenciais foram atingidos na região. 

"Há um ataque à capital. De acordo com informações preliminares, dois edifícios residenciais foram atingidos no distrito de Pechersk. Vários mísseis foram derrubados pelo sistema de defesa aérea de Kiev", afirmou.


Os mísseis lançados sobre as cidades também causaram danos na infraestrutura ucraniana. Klitschko disse que ao menos metade dos moradores de Kiev estavam sem energia elétrica devido a interrupções de emergência.


Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky, afirmou que os ataques foram uma resposta à fala do presidnete ucraniano no G20 . Já Kyrylo Tymoshenko, chefe de Gabinete adjunto da Presidência da Ucrânia, pediu para que os ucranianos residentes na capital ficassem em abrigos. 

Discurso de Zelensky no G20

Nesta terça-feira (15), Volodymyr Zelensky afirmou a líderes do G20 que a guerra com a Rússia pode estar próxima do fim. Segundo o mandatário, ele está "convencido que agora é o momento em que a guerra pode e deve ser interrompida".

Ele acredita que o  recuo das tropas da Rússia na cidade de Kherson é uma oportunidade para pressionar Vladimir Putin para um acordo de paz entre os países. "Nós não vamos permitir que a Rússia recomponha suas forças", afirmou Zelensky aos líderes dos países mais ricos do mundo.

O presidente ucraniano pede a libertação de prisioneiros e a retirada de todas as tropas da Rússia do país, mantendo, assim, a  Ucrânia com seu território. "Por favor, escolham o caminho da liderança - e juntos vamos implementar a fórmula da paz", disse.

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