A Casa Branca informou, nesta sexta-feira (20), que os Estados Unidos "nunca reconhecerão" os referendos relacionados à anexação de regiões separatistas ucranianas à Rússia
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A fala foi feita por Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos EUA. Durante uma coletiva de imprensa na sede do governo norte-americano, Sullivan chamou os plebiscitos de "falsos" e afirmou que os russos vão manipular essas votações.
"Sabemos que esses referendos serão manipulados. Sabemos que a Rússia usará os falsos referendos como base para supostamente anexar esses territórios, agora ou no futuro", destacou.
Em seguida, o conselheiro de segurança do governo de Biden enfatizou que os Estados Unidos rejeitarão "inequivocamente" movimentações russas que buscam anexar territórios da Ucrânia
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"Deixe-me ser claro, se isso acontecer, os Estados Unidos nunca reconhecerão as reivindicações da Rússia a quaisquer partes da Ucrânia supostamente anexadas. Nunca reconheceremos este território como algo que não seja parte da Ucrânia. Rejeitamos inequivocamente as ações da Rússia", disse Jake.
Anúncio dos referendos
Autoridades de quatro regiões controladas pela Rússia no leste e no sul da Ucrânia anunciaram, nesta terça-feira, que terão referendos entre a população (Plebiscito) sobre a adesão das regiões à Rússia. As votações estão marcada para 23 a 27 de setembro.
No caso de Lugansk e Donetsk , a decisão será apenas pela adesão unilateral ao território russo. Já em Kherson e Zaporizhzhia, regiões ocupadas por tropas russas desde o início da guerra na Ucrânia em fevereiro, a votação prevê a "criação de um Estado e a sua anexação à Rússia".
Diferentemente das demais, a votação em Zaporizhzhia ocorrerá em um único dia, em 23 de setembro.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou que os referendos "são de grande importância não apenas para a proteção sistêmica dos moradores" como também para a "reparação histórica" da "invasão no território da Rússia".
Em um comunicado, o líder de um grupo pró-Moscou de Donetsk, Denis Pushilin, pediu a Putin que considerasse a região como parte da Rússia “o mais rápido possível”.
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