A imprensa internacional repercutiu o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas , que aconteceu na manhã desta terça-feira, em Nova York.
"No palco mundial, o presidente brasileiro faz campanha para o trabalho que ele pode perder ", destacou o jornal americano The New York Times . Segundo o veículo, Bolsonaro usou a maior parte de seu tempo no púlpito fazendo um balanço de seu governo, doze dias antes das eleições . O jornal diz ainda que a comunidade internacional monitora as declarações do mandatário brasileiro sobre o sistema eleitoral brasileiro.
"Seguindo a cartilha do ex-presidente Donald J. Trump, Bolsonaro vem questionando a confiabilidade do sistema eleitoral do Brasil há meses, apesar de poucas evidências de que eles sejam vulneráveis", diz o The New York Times.
Da Argentina, o jornal Clarín afirmou que o discurso de 15 minutos do mandatário brasileiro teve "fortes conotações de um evento de campanha ". Além disso, o veículo disse que Bolsonaro atacou Lula ao se referir a corrupção no país . Para o Clarín, o presidente brasileiro usou "a janela global da Assembleia para fazer campanha como já havia feito em Londres, durante o funeral da rainha Elizabeth II ".
A Reuters mencionou a fala do presidente sobre a guerra da Ucrânia : "Bolsonaro pede 'cessar-fogo imediato' na Ucrânia", destacou a agência de notícias. O veículo chamou a atenção ainda para as críticas feitas por Bolsonaro às sanções dirigidas à Rússia por conta do conflito.
O site argentino Infobae afirmou que o presidente brasileiro usou o discurso para fazer um balanço de sua gestão em tom eleitoral . O veículo destacou algumas falas do mandatário, como suas menções sobre a corrupção, que Bolsonaro disse ter acabado no país.
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