A morte da rainha Elizabeth II, aos 96 anos, nesta quinta-feira (8) desencadeou, além do início da Operação London Bridge , o da Operação Unicórnio, uma série de planos cuidadosamente pensados pelos assessores da família real para garantir um processo rápido e organizado na despedida da monarca.
Como Elizabeth II morreu na residência dela na Escócia , o Parlamento escocês é imediatamente suspenso. As autoridades têm, então, 36 horas para se preparar para as condolências que serão prestadas na Câmara.
Conforme o plano, haverá um início de funeral de Estado ainda na Catedral de St Giles, em Edimburgo, a capital escocesa. Esse funeral terá duração de apenas um dia.
Depois, o corpo da rainha deve ser levado até Londres, na Inglaterra, pelo Royal Train, um trem usada pela família real para ir e voltar de Londres. Caso isso não seja possível, o corpo será levado de avião. O caixão será recebido pela primeira-ministra, Liz Truss, e pelos demais membros do parlamento.
Além desses detalhes, pouco se sabe sobre as operações criadas para este momento e que são revisadas pelo menos três vezes ao ano por representantes do governo britânico e do Palácio de Buckingham, a residência oficial número um de Elizabeth II.
A morte da monarca foi confirmada pelo Palácio de Buckingham nesta tarde. Com isso, Charles, filho de Elizabeth II e herdeiro do trono, tornou-se rei Charles III . Sua esposa, Camilla, ex-Duquesa da Cornualha, passa a ser chamada de rainha consorte .
O estado de saúde da rainha já era motivo de preocupação dos britânicos desde a manhã de hoje , quando ela foi colocada sob supervisão médica e a família real foi chamada para acompanhá-la em Balmoral, na Escócia.
Elizabeth II tinha 96 anos e, neste ano, havia se tornado a terceira monarca do mundo a ficar mais tempo no trono, sendo a que ficou mais tempo no trono inglês desde 2015, superando a rainha Vitória, sua tataravó.
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