O britânico Jaswant Singh Chail foi acusado, nesta terça-feira, de traição por invadir armado com uma besta o terreno do Palácio de Windsor, uma das residências da rainha Elizabeth II, no dia 25 de dezembro de 2021. A monarca inglesa passava as férias no local e era alvo do jovem de 20 anos, que ameaçara matá-la.
Ele também é acusado de fazer ameaças de morte e posse de armas. Singh Chail, da cidade de Southampton, encontra-se mantido sob custódia e irá se apresentar na Corte de Westminster no dia 17 deste mês.
O homem não chegou a entrar dentro de nenhum prédio da propriedade do palácio, onde a rainha passava as comemorações de final de ano com seus filhos e familiares. O caso foi investigado pela polícia de contraterrorismo.
Singh foi preso quando tinha 19 anos e ficou sob cuidados médicos por ter problemas psiquiátricos, segundo informaram as autoridades britânicas na época da invasão.
O caso trouxe à memória uma invasão, desta vez bem sucedida, do Palácio de Buckingham: em 1982, Michael Fagan, um pintor e decorador de ambientes, conseguiu burlar o esquema de segurança do local em duas ocasiões. Na primeira, teve acesso a uma sala do palácio e chegou a beber meia garrafa de vinho antes de sair sem ser notado. Na segunda, ele entrou no quarto da rainha Elizabeth II, quando a monarca estava dormindo.
Apesar de ter chegado tão perto da rainha, ele passou apenas três meses em um hospital psiquiátrico antes de ser liberado: à época, invadir o palácio era considerado uma contravenção, e não um crime, algo que foi alterado em 2007, assim como todos os protocolos de segurança na mais conhecida residência da família real britânica.
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