A conta oficial governo da China na ONU publicou nota onde acusa os EUA de interferir na soberania nacional e territorial do país. O texto informa que os Estados Unidos e a China firmaram em 1979 um acordo de relações diplomáticas onde 'os Estados Unidos da América reconhece a soberania da República Popular da China e o governo chinês como único governo legal do país'.
"Isso é um séria violação do princípio de "China Unificada", dos acordos entre China e EUA e causa impactos profundos nos pilares das relações políticas entre os países, infringe seriamente a integridade e soberania territorial da China", diz a nota.
O governo chinês acusa os EUA de 'provocarem Pequim' com a visita da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, à Taiwan. Essa é primeira visita de um integrante dos altos escalões políticos americanos à ilha de Taiwan desde 1997.
A China alega que os EUA a interferem e atrapalham a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan e envia 'uma mensagem seriamente errônea às forças separatistas que visam conquistar a independência de Taiwan'.
Hoje pela manhã, a ministra de Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, informou durante uma conferência do Tratado de Não-Proliferação da ONU em Nova York, que o país vai ajudar Taipei caso a China escale as tensões e entre em conflito com Taiwan.
A nota da China se encerra com um alerta e ameaça aos Estados Unidos.
"A China pede urgentemente que os EUA parem de jogar 'as cartas de Taiwan'... É preciso parar de apoiar e ser conivente com as forças separatistas.... Não busquem uma "Nova Guerra Fria; não queira mudar o sistema da China; a revitalização de alianças não é contra a China; não apoie a "independência de Taiwan", não provoquem conflito com a China e não avancem nesse caminho perigoso e errado".
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