A Ucrânia retirou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre novamente ao cargo neste ano, da lista de "oradores que promovem narrativas em consonância com a propaganda da Rússia", informou o portal UOL nesta quarta-feira (27).
A retirada, conforme o site, ocorreu horas depois do caso ter sido revelado pela imprensa brasileira. "A versão atual da lista do Centro para Contenção de Desinformação segue sem o nome de Lula", diz a matéria.
Lula havia sido incluído em uma lista do sistema criado pelo governo ucraniano desde o início dos ataques da Rússia contra o país, em 24 de fevereiro. Lá, pessoas que são consideradas como apoiadoras na divulgação de notícias consideradas falsas por Kiev sobre a guerra são citadas.
Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", o ex-presidente brasileiro tinha sido incluído por dois motivos: por uma suposta fala em que Lula diz que a Rússia "deveria liderar uma nova ordem mundial" (que não foi confirmada pela reportagem) e por ter dito que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, era "tão responsável" quanto o líder russo, Vladimir Putin, pela guerra - em menção feita durante uma entrevista em março.
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