O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump reapareceu em Washington nesta terça-feira (26), pela primeira vez desde que deixou o poder em 2021, e criticou o governo de seu sucessor, o democrata Joe Biden.
Em um evento do America First Policy Institute, um centro de estudos dirigido por seus aliados, Trump foi recebido por seus apoiadores sob aplausos e gritos de "EUA, EUA" e enfatizou que seu governo tornou a "América grande novamente", mas agora "ela está de joelhos".
"Nosso país foi colocado de joelhos, literalmente de joelhos. Quem teria pensado? Nunca tivemos nada parecido com o que está acontecendo agora", disse o republicano.
Segundo o magnata, "nosso país foi humilhado em todos os cenários internacionais e o sonho americano foi dilacerado".
O ex-presidente retomou as principais etapas de seu governo, destacando em particular "a ausência de inflação, o controle da imigração e o respeito internacional".
Trump, inclusive, voltou a atacar as políticas de imigração e as "fronteiras abertas" do governo Biden. "Temos que fechar as fronteiras com o México e mandá-los para casa. Temos que manter o país a salvo dos milhares de criminosos perigosos que entram toda semana".
Em um discurso focado na segurança e na necessidade de retomar o controle, Trump disse que "não há prioridade maior do que restaurar a lei e a ordem nos Estados Unidos".
"Com os democratas no governo, os criminosos tiveram seu caminho limpo, nunca houve um período como este. Todos os dias há esfaqueamentos, estupros, agressões e os pais têm medo de que seus filhos sejam mortos na escola", enfatizou.
"Não há respeito pela lei e não há ordem", acrescentou, repetindo várias vezes as palavras "lei e ordem". "Isso tem que parar e tem que parar agora".
O republicano disse ainda que "a inflação está em seu nível mais alto nos últimos 49 anos" e "os preços da gasolina estão disparando". Para ele, o país se tornou "uma nação de mendigos, rastejando para pedir energia aos outros".
Falando sobre as eleições presidenciais de 2024, Trump afirmou ter certeza de que os republicanos obterão uma "vitória triunfal" no próximo pleito e retomarão a Casa Branca. Além disso, insistiu ter vencido as eleições em 2019.
"Não posso me colocar de lado, não posso me dedicar a uma vida mais simples porque amo meu país", disse ele. "Não faço por mim, faço porque senão os Estados Unidos se tornarão outra União Soviética, outra Cuba".
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