EUA: Supremo limita poderes de Biden para impor metas climáticas

Governo não poderá limitar as emissões CO2 para grandes empresas do país

Governo de Jor Biden sofreu nova derrota na Suprema Corte dos EUA
Foto: Divulgação/Twitter Joe Biden
Governo de Jor Biden sofreu nova derrota na Suprema Corte dos EUA

A Suprema Corte dos Estados Unidos provocou uma nova derrota para o governo de  Joe Biden nesta quinta-feira (30) e decidiu que a agência federal para o ambiente tem limites para impor metas climáticas.

Assim, o governo não pode fixar limites gerais sobre emissões de gases tóxicos das centrais elétricas e movidas a carvão que produzem 20% de toda a eletricidade consumida nos Estados Unidos. Assim como no caso da revogação do direito ao aborto, a votação foi de 6 a 3 - os seis conservadores contra os três progressistas.

A ação no Supremo foi apresentada por 19 estados, praticamente todos governados por republicanos, e por empresas de carvão que temiam uma regulamentação que as obrigassem a cumprir metas de redução na emissão dos gases tóxicos. Esses estados representam 44% das emissões no país desde 2018.


Biden, que tinha como um dos principais objetivos de campanha a aceleração da implementação das regras para frear as mudanças climáticas, perde assim um importante método para atingir os objetivos.

Em nota, a Casa Branca considerou a decisão do Supremo de "devastadora".

"Essa é mais uma decisão devastadora da corte que mira fazer nossos país voltar para trás. Mas, mesmo que a decisão arrisque danificar a nossa capacidade de combater a mudança climática, o presidente Biden não hesitará em usar tudo o que está em seu poder para proteger a saúde pública e enfrentar a crise ambiental. Os nossos advogados estudarão a sentença com atenção", informou o comunicado.

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.  Siga também o  perfil geral do Portal iG.