EUA: candidato ao governo de Michigan é preso por invadir Capitólio

Ryan Kelley foi preso nesta quinta-feira (9) por incitar e participar da invasão ocorrida em 6 de janeiro de 2021

 Ryan Kelley foi preso nesta quinta-feira (9) por incitar e participar da invasão ao Capitólio ocorrida em janeiro de 2021
Foto: Reprodução
Ryan Kelley foi preso nesta quinta-feira (9) por incitar e participar da invasão ao Capitólio ocorrida em janeiro de 2021

O político republicano Ryan Kelley, um dos cinco representantes do partido que tentam concorrer ao governo de Michigan, foi preso nesta quinta-feira (9) por incitar e participar da  invasão ao Capitólio ocorrida em 6 de janeiro de 2021, informam diversos veículos de comunicação dos Estados Unidos.

Entre as acusações, está a de conduta "de desordem ou perturbação", "permanência consciente em área restrita sem autoridade legal" e de ferir intencionalmente e cometer depredação de bens dos Estados Unidos.

Segundo o jornal "Detroit News", Kelley deve comparecer perante ao juiz ainda nesta quinta-feira.

Conforme um vídeo obtido pela mídia norte-americana, o político de 40 anos aparece incitando os invasores já nas dependências do Capitólio gritando para que todos entrem no local e dizendo que "isso é uma guerra".

Nas imagens, obtidas pelas autoridades recentemente, ainda é possível ver Kelley junto com várias pessoas forçando a entrada contra um cordão feito por agentes e em uma das escadas de acesso a áreas restritas chamando outros invasores para irem ao local.


Desde que seu nome foi citado como um dos centenas de invasores, o político não respondeu se invadiu o local ou não, apenas se limitou a dizer que estava em Washington naquele dia.

Centenas de pessoas respondem pela invasão ao Capitólio e até mesmo o ex-presidente Donald Trump e alguns de seus aliados mais próximos são investigados pelo incidente, que terminou com a morte de cinco pessoas.

Os manifestantes invadiram o local após Trump incitá-los a cobrar os senadores a não reconhecerem os resultados das eleições presidenciais, o que ocorreria naquele dia no Senado, sob as falsas alegações de fraude eleitoral.

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