Joe Biden: "Devemos ter calma com os casos de varíola dos macacos"

Presidente dos EUA diz que vacina contra varíola pode ser eficiente no combate dessa variante

Presidente dos EUA Joe Biden
Foto: Reprodução / Record News - 31.03.2022
Presidente dos EUA Joe Biden


O presidente Joe Biden disse em visita ao Japão nessa segunda feira (23) que é preciso ter calma em relação ao surgimento dos casos de varíola identificados recentemente na Europa e nos Estados Unidos. Biden afirmou que ainda não há necessidade de implementar medidas mais estritas de quarentena.

O presidente dos Estados Unidos havia afirmado ontem ter preocupações com o surgimento do vírus, porém acredita que o surto se espalhe no mesmo nível da COVID-19.

O vírus da varíola “Monkeypox” raramente é identificado fora da África. Contudo, cerca de 80 casos foram confirmados em todo o mundo, incluindo pelo menos dois nos Estados Unidos.

A Organização Mundial da Saúde disse que outros 50 casos suspeitos estão sendo investigados - sem nomear nenhum país - e alertou que mais casos provavelmente serão relatados em breve.

As infecções foram confirmadas em nove países europeus, bem como nos EUA, Canadá e Austrália. No domingo, um caso possível de varíola dos macacos também estava sendo investigado no sul da Flórida. As autoridades locais de saúde afirmam que os casos estão relacionados a viagens internacionais.


Embora a doença pertença à mesma família de vírus da varíola, seus sintomas são mais leves. As pessoas geralmente se recuperam dentro de duas a quatro semanas sem necessidade de hospitalização, mas a doença pode ser letal em alguns casos.

Biden disse que a vacina contra a varíola funciona para a varíola dos macacos e afirmou que os EUA têm estoque suficiente dessa vacina para lidar com a propagação da varíola.

“Acho que temos o suficiente para lidar com a probabilidade de um problema”.

Varíola dos macacacos "Monkeypox"

O vírus é encontrado em partes remotas da África Central e Ocidental. É uma infecção viral rara que geralmente é leve e da qual a maioria das pessoas se recupera em algumas semanas, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. A transmissão desse vírus não se espalha facilmente entre as pessoas e o risco para o público em geral é muito baixo.

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