Veja o que se sabe sobre o massacre em Bucha, na Ucrânia

A 37 km a sudoeste da capital ucraniana Kiev, nas ruas de Bucha, foram encontrados centenas de corpos neste domingo (03), mostrando ter acontecido um verdadeiro massacre de civis e soldados na região. Além disso, o episódio gerou indignação no mundo inteiro. Saiba tudo o que foi descoberto até agora →

Número de vítimas

Até o momento, segundo autoridades ucranianas, cerca de 410 corpos foram achados na região de Bucha e Kiev. Anatoliy Fedoruk, prefeito de Bucha, avaliou que pelo menos 300 moradores foram mortos, sendo 70 em vala comum, e alguns foram enterrados ao lado de vários soldados russos.

Reprodução 04.4.2022

Visita de Zelensky ao local do massacre

O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky esteve em Bucha e acusou a Rússia de ser a responsável pelo atentado. Ele ainda chamou os soldados russos de "assassinos, torturadores, estupradores, saqueadores" e criou um órgão especial para investigar os massacres.

Reprodução%3A Twitter - 04/04/2022

Rússia nega autoria do massacre

Através da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a nação de Putin negou que forças russas tenham cometido o massacre em Buchas e acusou os Estados Unidos de terem "encomendado" as imagens para culpar a Rússia.

Reprodução%3A Twitter - 04/04/2022

EUA se manifestam e pedem julgamento por crime de guerra

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos não se calou após a acusação da Rússia e pediu nesta segunda-feira um julgamento por "crimes de guerra" contra a Rússia , pelas supostas atrocidades contra civis cometidas em Bucha, na Ucrânia. O mandatário estadunidense ainda atacou Vladimir Putin, o chamando de "criminoso de guerra" e acrescentou que o considera "brutal".

Reprodução/Montagem iG - 17/03/2022

Tribunal de Haia acionado

O governo ucraniano pediu que a Rússia fosse investigada pelo Tribunal Internacional de Haia, órgão responsável por julgar violações e crimes cometidos em conflitos ao redor do mundo.

Reprodução%3A commons

Membros da Otan também culpam a Rússia

Boris Johnson, ministro britânico afirmou que os crimes cometidos pela Rússia são desprezíveis e pede que Putin pague pelos crimes de guerra. Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha seguiu na mesma linha e disse que Moscou "sentirá os efeitos" das retaliações.

Reprodução/ montagem iG