Guerra na Ucrânia: conheça os principais fatos do conflito

No dia 24 de fevereiro deste ano, a Rússia invadiu a Ucrânia, dando início a uma guerra que dura quase um mês. O conflito deixou vítimas, desabrigados, refugiados, impactos na economia mundial e milhares de perdas.

Motivo do ataque russo na Ucrânia

A Rússia decidiu atacar o país vizinho por conta da expansão da Otan pelo Leste Europeu. Além disso, a possibilidade da Ucrânia se aliar a esta cúpula militar, a contestação ao direito da Ucrânia à soberania independente da Rússia e o desejo de Vladimir Putin de restabelecer a zona de influência da União Soviética também foram razões para o início da guerra.

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Fluxo de refugiados

Segundo a ONU, mais de 10% da população ucraniana precisou deixar o país em razão do conflito. Até hoje, 26º dia de guerra, há 3.489 milhões de refugiados ucranianos desde o dia 24 de fevereiro, segundo a Acnur. A maior parte deles encontraram abrigo na Polônia. Este é o maior êxodo interno na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

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Economia em risco

Após o início da guerra, países membros da Otan aplicaram sanções econômicas contra a Rússia na tentativa de frear os ataques na Ucrânia por meio da economia. Houve bloqueio de bens dos oligarcas russos, incluindo o presidente russo Putin, e o fim das importações de petróleo, gás natural e carvão da Rússia, notificada pelos EUA.

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Sanções econômicas ocidentais

As medidas tomadas pelo Ocidente geraram a suspensão das atividades de várias empresas na Rússia, como, por exemplo, as redes de fast-food McDonald’s e Pizza Hut. Além delas, a Unilever Prada, a Swarowski e outras instituições também deixaram de operar no país.

Reprodução%3A commons - 21/03/2022

Risco nuclear - Chernobyl

A Usina Nuclear de Chernobyl, que fica a cerca de 130 km a norte de Kiev, capital da Ucrânia, foi tomada pelos russos nos primeiros dias de guerra. Embora a usina esteja desativada, a área ainda guarda quantidades consideráveis de lixo nuclear e níveis substanciais de radiação.

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Risco nuclear - Zaporizhzhia

A maior usina da Europa, a Zaporizhzhia, passou a ser controlada pelo exército russo durante o conflito. A tomada desta usina aconteceu por meio de vários bombardeios que deixaram o mundo em alerta por conta do alto risco de uma catástrofe e vazamento radioativo.

Reprodução/YouTube/Autoridade Nuclear Ucraniana

Negociações para cessar-fogo

Em encontros que acontecem na Belarus ou por meios telefônicos, os negociadores russos e ucranianos tentam entrar em acordo para cessar-fogo desde o dia 28 de fevereiro. As rodadas geralmente acontecem a cada semana e apresentam pequenos avanços, mas ainda não há um consenso para frear os ataques russos.

Governo de Belarus

Corredores humanitários

Por meio das negociações, foi acordado que haveria cessar-fogo pontuais em algumas regiões da Ucrânia para que os civis conseguissem deixar o território em segurança. A evacuação acontece principalmente na cidade de Mariupol e Volnovakha. No entanto, ucranianos afirmam que a Rússia já violou o trato e deixou milhares de civis em condições ainda mais arriscadas. Os russos negam.

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Estimativa de perdas até agora

Segundo agências internacionais, durante os ataques russos já houveram mais de 19 mil mortes, aproximadamente 10 milhões de pessoas desalojadas, cerca de 2 mil edifícios destruídos e US$ 119 bilhões de danos à propriedade. Recentemente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para uma possível Terceira Guerra Mundial caso a negociação com o presidente russo, Vladimir Putin, falhe.

Reprodução/R7 20.03.2022