Cerca de 3 milhões de refugiados deixaram a Ucrânia, diz ONU

O principal destino das pessoas desde o inicio da invasão russa no país é a Polônia

Refugiados vindos da Ucrânia entram na Polônia pela fronteira de Medyka
Foto: Reprodução/ACNUR - 06.03.2022
Refugiados vindos da Ucrânia entram na Polônia pela fronteira de Medyka

número de refugiados da Ucrânia desde o início da invasão promovida pela Rússia no país, no dia 24 de fevereiro já chega a quase 3 milhões - mais precisamente, 2.969.600 pessoas - de acordo com o Portal de Dados Operacionais (ODP) da Acnur desta terça-feira (15).

Segundo a ODP, a escalada do conflito na Ucrânia causou a destruição da infraestrutura civil e vítimas civis, e forçou as pessoas a fugirem de suas casas em busca de segurança, proteção e assistência. O que fez com que, só na primeira semana dos ataques russos ao país, mais de um milhão de refugiados ucranianos cruzassem as fronteiras de países vizinhos. Ainda de acordo com o o Portal de Dados Operacionais da Acnur, é possível que o número chegue a cerca de 4 milhões.

Dentre os vários países que estão recebendo desabrigados da Ucrânia, a Polônia, é atualmente o principal destino de refugiados, já são 1.808.436 milhões de pessoas, de acordo com informações atualizadas nesta quinta-feira (15) pelo governo do país. Os outros países são: Romênia 453.432, República da Moldávia 337.215, Hungria 263.888, Eslováquia 213.000, Federalção Russa 142.994 e Bielorússia 1.475.

Só nos primeiros 15 dias de março já foram 2.297.461 milhões de ucranianos procurando abrigo em outros países. A Ucrânia tem 44 milhões de habitantes e está sob ataque da Rússia por causa de suas tentativas de aproximação com o Ocidente.

Os conflitos ocorrem por todo o país, especialmente nos arredores da capital Kiev. Várias cidades já foram invadidas pelas forças militares russas, as tropas também já tomaram a principal central nuclear da Ucrânia, a usina de Zaporizhzhia, além de Chernobyl.

No entanto, reuniões entre Rússia e Ucrânia, estão acontecendo com o apoio de grandes potências do mundo, para que um acordo de paz seja realizado entre as partes.

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