Diretor se recusa a alimentar crianças que têm 'dívida maior que 1 centavo'
Alunos cujas dívidas de alimentação são mais do que um centavo na escola ficam sem comida na hora do almoço
Os alunos de uma escola na cidade de Penygroes, no País de Gales, estão enfrentando uma situação inusitida e polêmica. Estudantes que tiverem dívidas de alimentação maior que 1 centavo na escola ficarão sem comida na hora do almoço. O aviso foi feito em uma carta aos pais enviada pelo diretor da escola, Neil Foden, como parte de uma abordagem recomendada pelo conselho local.
O aviso diz que a cozinheira da escola havia é instruída a não dar comida a nenhum aluno 'se sua dívida não tiver sido paga, ou, no futuro, a crianças cujas contas não tenham dinheiro suficiente para pagar o almoço'.
O aviso ainda alerta para que os pais ou responsáveis pelos filhos possam regularizar a situação financeira para que eles possam continuar recebendo a comida na hora do almoço.
Objetivo da medida
A carta, que gerou irritação entre os responsáveis, afirma que a escola tinha dívidas de cerca de 1.800 libras (aproximadamente R$ 13,200) no final do ano passado por conta das contas não pagas pelos alunos e essa foi a razão por trás das medidas adotadas.
O diretor destacou que os pais cujas contas estavam endividadas recebiam mensagens de texto semanalmente, mas, na maioria dos casos, não houve resposta e algumas dívidas até aumentaram.
O responsável pela medida afirmou: "Todas as dívidas acima de 10 libras (R$ 73) serão transferidas para a autoridade e os pais serão faturados pelo conselho", afirmou Neil Foden. "Todas as dívidas acima de 0,01 libra receberão uma mensagem da escola para liquidar as dívidas e creditar o sistema na sexta-feira, 19 de novembro", completou.
A atitude gerou revolta em alguns país. Um deles, Darren Owen, disse: 'Absolutamente chocante, se houver uma dívida com a criança, o cozinheiro foi instruído a não permitir que essa criança coma naquele dia".
"O que diabos está errado com o sistema, a criança pode não saber que mamãe e papai estão lutando para pagar", completou.