Mãe de Madeleine McCann volta ao trabalho após 14 anos de buscas pela menina

Criança desapareceu de seu quarto no Hotel Ocean Club, na Praia da Luz, em 2007

Foto:
Madeleine desapareceu em 2007, em um hotel de Portugal

A mãe de Madeleine McCann voltou a atuar na medicina 14 anos após o desaparecimento da filha em Portugal, durante uma viagem da família. A informação foi publicada pelo jornal The Sun após confirmação de uma fonte próxima de Kate McCann.

Segundo o jornal, Kate está trabalhando em unidades de saúde da cidade de Leicester, na Inglaterra, e a decisão de retornar foi motivada pela pandemia de Covid-19.

"Kate está de volta ao trabalho como médica. Ela está ajudando os hospitais locais, mas não realiza cirurgias. Há uma grande demanda por médicos qualificados durante esses tempos sem precedentes", disse uma fonte ao jornal.

A médica algumas vezes atua no mesmo hospital que o marido, Gerry, que é cardiologista.

"Kate está gostando de fazer sua parte e ajudar, mas quase nunca vemos o casal agora. Ambos estão muito ocupados", ressaltou a amiga da família.

Relembre o caso

Madeleine desapareceu de seu quarto no Hotel Ocean Club, na Praia da Luz, em 2007. O desaparecimento desencadeou uma busca internacional e levou a diversas pistas, que se revelaram falsas ao longo dos anos. Em entrevistas, Kate e Gerry sempre disseram ter esperança de que seria possível encontrar a menina.

O alemão Christian Brueckner foi apontado como principal suspeito do sequestro em junho de 2020. Embora o corpo nunca tenha sido encontrado e Brueckner não tenha confessado o crime, o promotor Hans Christian Wolters afirmou que existem "provas concretas" de que a menina foi morta no país onde desapareceu.

O advogado de Brueckner, Friedrich Fulscher, insiste que o cliente não tem relação com o caso Madeleine. Criminoso sexual com várias condenações, incluindo por abuso sexual de crianças, ele viveu no Algarve entre 1995 e 2007 e roubou hotéis e apartamentos de veraneio, além de comercializar drogas, segundo a polícia alemã. A polícia britânica ainda trata o registro como um desaparecimento.