EUA: polícia prende homem que dizia ter explosivos nas proximidades do Capitólio
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Agentes da lei prenderam um homem com possíveis explosivos, sentado em um veículo perto do Capitólio, em Washington, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (19). Outros edifícios próximos foram esvaziados e veículos de emergência correram ao local. "Esta é uma investigação de ameaça de bomba ativa ", informou a polícia do Capitólio (USCP) no Twitter.
O homem estava em um veículo diante da Biblioteca do Congresso, que fica em frente ao Capitólio, de acordo com uma fonte das forças da lei. Segundo esta fonte, a presença de explosivos não havia sido confirmada.
Entretanto, no Congresso, pessoas foram notificadas de que o ocupante do veículo disse que tinha uma bomba e que as autoridades estavam delineando suas reações com a ameaça em mente, disse um funcionário à Reuters.
Vários prédios próximos foram esvaziados, inclusive a Suprema Corte. Pessoas do prédio de escritórios de Madison foram instruídas a se proteger no próprio local de trabalho. Uma estação de metrô próxima foi fechada.
A polícia interditou ruas que cercam o complexo do Capitólio enquanto caminhões dos bombeiros e de resgate seguiam para a área. O Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos disse estar enviando um técnico de bombas para auxiliar a polícia, e o FBI, a agência federal de investigação dos Estados Unidos, também foi acionado.
A área normalmente movimentada da Colina do Capitólio estava relativamente deserta, e a Câmara dos Deputados e o Senado não estavam em sessão."A USCP está reagindo a um veículo suspeito perto da Biblioteca do Congresso", disse a corporação no Twitter. "Mantenham distância desta área."
Apoio a Trump
O suspeito, identificado como Floyd Ray Roseberry, tem 50 anos e é natural de Grover, na Carolina do Norte. Segundo o “The New York Times”, nos vários vídeos publicados no Facebook pela manhã, ele se define como um “patriota”.
Imagens divulgadas pela mídia mostram Roseberry defendendo o retorno do ex-presidente Donald Trump ao poder após a deposição de Joe Biden, em referência à crise no Afeganistão . “A revolução chegou Joe Biden”, disse ele, atacando a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e os democratas.
Com informações da Agência Ansa*