Profundamente preocupada com as mulheres, diz Malala sobre domínio do Talibã
Ativista já foi vítima do grupo extremista em 2013, quando foi baleada na cabeça por membros do Talibã
Em meio ao avanço do Talibã no Afeganistão, a ativista educacional Malala Yousafzai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, pronunciou-se nas redes sociais, mostrando preocupação com as minorias que vivem no país.
"Assistimos em completo choque enquanto o Talibã assume o controle do Afeganistão. Estou profundamente preocupada com mulheres, minorias e defensores dos direitos humanos. Poderes globais, regionais e locais devem pedir um cessar-fogo imediato, fornecer ajuda humanitária urgente e proteger refugiados e civis", escreveu Malala em seu Twitter.
We watch in complete shock as Taliban takes control of Afghanistan. I am deeply worried about women, minorities and human rights advocates. Global, regional and local powers must call for an immediate ceasefire, provide urgent humanitarian aid and protect refugees and civilians.
— Malala (@Malala) August 15, 2021
A própria ativista já foi vítima do Talibã por defender a educação das mulheres paquistanesas. Em 2013, ela foi baleada na cabeça por integrantes do grupo a caminho da escola. Após várias cirurgias, ela se recuperou e intensificou seu ativismo pelo mundo.
Entenda o avanço do Talibã no Afeganistão
No último dia 9, membros do grupo extremista Talibã conquistaram três capitais de províncias do Afeganistão em apenas 24 horas. Caíram sob seu controle a cidade de Kunduz e de Sar-e-Paul, ambas com províncias homônimas, e de Taloqan, capital de Takhar.
Já neste domingo (15), o presidente do Afeganistão, Asraf Ghani, teria deixado o país
, enquanto o Talibã tomava a capital Cabul. Norte-americanos têm deixado a embaixada de helicóptero.