Doze líderes da Irmandade Muçulmana são condenados à morte no Egito
Veredicto não permite apelação; execuções ocorrerão se o presidente aprovar
Nesta segunda-feira (14), o maior tribunal civil do Egito manteve as penas de morte de 12 líderes da Irmandade Muçulmana devido a uma ocupação de 2013 que, segundo fontes judiciais, terminou com as forças de segurança matando centenas de manifestantes.
De acordo com o veredicto, os 12 homens podem ser executados com uma aprovação do presidente, Abdel Fattah al-Sisi, já que a apelação não foi permitida.
De acordo com a agência de notícias Reuters, entre os homens estão Abdul Rahman Al-Bar, normalmente descrito como o mufti, ou principal estudioso religioso do grupo, Mohamed El-Beltagi, um ex-parlamentar, e Osama Yassin, um ex-ministro.
Após a revolta ocorrida em 2013, depois da deposição militar do então presidente, Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, muitas figuras da irmandade foram condenadas à morte, mas a Corte de Cassação ordenou novos julgamentos.