Crime macabro: mulher é condenada a 21 anos de prisão por decapitar a mãe
Segundo informações de familiares, acusada sofria de transtornos mentais, chegou a ser encaminhada para uma instituição e acabou cometendo o crime quando a vítima sugeriu uma nova internação
Na última quarta-feira (10), um tribunal de Sydney, na Austrália , condenou uma mulher a 21 anos e sete meses de prisão após considerá-la culpada do assassinato da própria mãe, ocorrido em 2019. No veredicto, a juíza afirmou que a morte por decapitação foi premeditada e um crime de "extraordinária maldade e brutalidade".
Segundo informações do emissora australiana ABC, Jessica Camilleri, de 27 anos, foi considerada culpada de homicidio doloso pelo juri mesmo após os advogados de defesa tentarem argumentar que ela havia cometido o crime durante um surto psicótico causado por problemas mentais.
Entretanto, a juíza do caso, Helen Wilson, afirmou que a morte de Rita Camilleri foi um dos exemplos mais sérios de homicídio doloso, quando há intenção de matar, já presenciados em sua corte: "o fato de ter sido realizado dentro da casa da vítima só deixou tudo ainda pior".
Ainda de acordo com a publicação, os detalhes do crime são perturbadores: ao todo, Jessica utilizou sete facas até conseguir realizar a decapitação. Tudo porque quatro delas quebraram durante o uso. A motivação teria sido a possibilidade de uma nova internação , cogitada pela vítima por conta dos graves transtornos mentais da filha.
Inicialmente, Jessica, que sofre de "ataques de fúria" e foi diagnosticada com desordem do espectro autista e déficit intelectual, chegou a afirmar que havia apenas se defendido após ser atacada pela mãe
. Porém, a hipótese foi descartada após testes psicológicos comprovarem sua condição mental e sua própria admissão de que não estava fazendo uso dos medicamentos prescritos por seu médico.
"Foi uma mutilação brutal e que deve ter deixado a vítima em extrema agonia, em especial por ser realizada por sua própria filha. A vida da senhora Camilleri foi encurtada da maneira mais horrível que se pode imaginar", concluiu a juíza.