Mais de 150 pessoas morreram ou estão desaparecidas na Guatemala por conta dos deslizamentos de terra causados pelas chuvas torrenciais do ciclone Eta . Uma aldeia indígena chegou a ficar soterrada, segundo informou o presidente Alejandro Giammattei nesta sexta-feira (6).
“Calculamos que, entre mortos e desaparecidos, os números não oficiais nos mostram mais ou menos 150 mortes ”, declarou o presidente em entrevista coletiva ao relatar os estragos causados pela tempestade.
As tempestades causadas pelo Eta ocorrem desde terça-feira (3). Hoje, as chuvas deram uma trégua, embora os países do istmo ainda estejam cobertos por neblinas ou chuvas leves.
O ciclone deixou o norte de Honduras na tarde de quinta-feira, se transformou em depressão tropical e voltou ao Caribe , onde pode se fortalecer novamente em uma tempestade tropical ao se mover em direção a Cuba, de acordo com projeções do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
De acordo com as autoridades cubamas, o país já se prepara para conter o impacto do ciclone, que deve atingir a ilha no próximo domingo. Na Guatemala, país assolado por dezenas de mortes em deslizamentos de terras em áreas pobres do norte e noroeste do país, as autoridades de socorro alertaram a população sobre mais chuvas.
“As chuvas continuarão por mais três ou quatro dias”, disse à AFP principalmente no nordeste da Guatemala, David de León, porta-voz do Coordenador de Redução de Desastres (Conred).