Trump indica juíza católica e anti-aborto para a Suprema Corte

A juíza Amy Coney Barrett vai ocupar a vaga que era de Ruth Bader Ginsburg

Donald Trump anuncia sua indicada à Suprema Corte, Amy Coney Barrett, na Casa Branca
Foto: Olivier Douliery/Getty Images
Donald Trump anuncia sua indicada à Suprema Corte, Amy Coney Barrett, na Casa Branca


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , indicou, neste sábado, 26, a juíza Amy Coney Barrett (foto) para ocupar a vaga de  Ruth Bader Ginsburg na Suprema Corte .


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Amy foi assistente do ministro da Suprema Corte Antonin Scalia, que morreu em 2016. No ano seguinte, Trump a indicou para um tribunal de apelação em Chicago, onde ela trabalhou nos últimos três anos.

Católica praticante, Amy é contra o aborto , o que foi um dos motivos pelo qual Trump a escolheu. Nos últimos anos, Amy tem declarado que o precedente firmado pela Suprema Corte em 1973 deve ser respeitado.

Nesse ano, o tribunal analisou o caso Roe contra Wade e entendeu que o aborto é uma questão privada entre a mulher e o seu médico. Na prática, a decisão acabou liberando a prática no país.

Mas Amy entende que é possível mudar algumas decisões em relação às restrições contra clínicas que fazem abortos. "Não acho que o cerne do caso Roe contra Wade, de que as mulheres têm direito ao aborto, poderá mudar", disse ela em um debate na Universidade de Jacksonville, em 2016. "Mas acho que a questão se as pessoas podem fazer abortos tardios ou quantas restrições podem ser impostas às clínicas, acho que isso pode mudar."

A juíza e seu marido, Jesse Barret, têm sete filhos , incluindo dois que foram adotados do Haiti e um com síndrome de Down. Com 48 anos, ela pratica crossfit e, se for aprovada pelo Senado, será a integrante mais nova da corte.