No Egito, jovens são condenadas a dois anos de prisão por vídeos no TikTok
Postagens foram consideradas “vergonhosas e ofensivas” pela promotoria
Por iG Último Segundo |
Na última segunda-feira (27), um tribunal do Egito condenou cinco mulheres a dois anos de prisão por administrarem contas online que violam “os valores e princípios da família egípcia". As influenciadoras digitais também receberam multas em 300 mil libras egípcias, valor que corresponde, aproximadamente, a R$98 mil.
A promotoria pública comunicou que as acusações envolvem a incitação de deboche e a promoção de tráfico de pessoas, segundo informações do UOL . Os nomes divulgados são das jovens Haneen Hossam, 20, e Mawada Al-Adham, 22. As outras três envolvidas teriam ajudado na administração das contas em redes sociais .
"Elas só querem seguidores. Elas não fazem parte de nenhuma rede de prostituição e não sabiam que era assim que sua mensagem seria percebida pelos promotores", declarou Samar Shabana, assistente do advogado de Al-Adham.
Uma petição online considera as prisões uma "repressão sistemática que visa mulheres de baixa renda" e pede a libertação de nove jovens detidas recentemente por postarem vídeos no aplicativo TikTok.
Hossam e Al-Adham ainda podem entrar com recurso contra a decisão do tribunal.