Delegacia é invadida na 3ª noite de protestos contra assassinato de homem negro

Manifestantes atearam fogo contra comércios e carros; protestos se espalham por outras cidades do país

Manifestantes destruíram a delegacia de Polícia da cidade
Foto: Reprodução Twitter
Manifestantes destruíram a delegacia de Polícia da cidade


A cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, registrou o terceiro dia consecutivo de protestos intensos contra o assassinato de um homem negro, George Floyd, pela polícia americana , em um ato racista.

Os manifestantes atearam fogo em carros, comércios e invadiram uma delegacia de polícia. Houve saques à lojas e supermercados. O Corpo de Bombeiros afirma ter sido acionado para apagar incêndios em ao menos 16 pontos diferents da cidade. Manifestantes foram coagidos por policiais com bombas de gás lacrimogêneos e balas de borracha.

Leia também: Segundo dia de protestos intensos contra assassinato de homem negro pela Polícia

Você viu?

O governador do estado de Minnesota, Tim Walz, pediu a intevenção da Guarda Nacional para conter os protestos. A Guarda Nacional de Minnesota disse que mobilizou mais de 500 soldados para controlar a situação. As autoridades estaduais disseram que não vão tolerar mais "excessos" e o presidente Donald Trump publicou em sua rede social que enviará tropas para o estado para assumir o controle caso haja "qualquer dificuldade".

Ontem (28), ocorreram protestos em Nova York, mesmo durante o período de isolamento social. Os manifestantes se reuniram na Union Square, em Manhattan e pronunciaram a frase "não consigo respirar" dita por Floyd enquanto era assassinado pelos policiais. Também foram registrados protestos em Denver, no Colorado.

Leia também: Aluna de escola particular no Rio é vítima de racismo no WhatsApp: "não é gente"

Após o assassinato de Floyd, os policiais envolvidos foram demitidos. O Ministério Público dos Estados Unidos e o FBI afirma que "estavam conduzindo investigações robustas". A Casa Branca disse que o presidente Trump estava "muito preocupado" ao ver imagens "atrozes e espantosas" e que ele exigiu prioridade no caso.