Covid-19: indiano é acusado de homicídio culposo por organizar reunião religiosa

Se condenado, Muhammad Saad Kandhalvi, líder do grupo muçulmano Tablighi Jamaat, pode pegar pena de até 10 anos de prisão

Autoridades indianas apresentaram acusações de homicídio culposo - quando não há intenção de matar - contra um líder muçulmano por organizar uma reunião religiosa em Déli, no começo de março de 2020.

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Muhammad Saad Kandhalvi, líder religioso
Foto: Reprodução
Muhammad Saad Kandhalvi, líder religioso

Segundo a polícia local, o encontro, que teve grande aglomeração de pessoas, gerou um aumento significativo nos contágios da Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-coV-2), na Índia .

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Após o encontro, a sede do grupo muçulmano Tablighi Jamaat, em Déli, foi fechada. Seguidores do grupo foram colocados em quarentena.

Muhammad Saad Kandhalvi, o líder do culto, foi processado inicialmente por violar a proibição de aglomerações, todavia, a polícia decidiu mudar a acusação para homicídio culposo, que no país tem pena máxima de 10 anos.

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Atualmente, a Índia contabiliza 12.456 casos de Covid-19 , com 423 mortes, de acordo com o site World Meters .