Bolsonaro cumprimentando o presidente autoproclamado Juan Guaidó
Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro cumprimentando o presidente autoproclamado Juan Guaidó

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) decidiu nesta quinta-feira (5) retirar quatro diplomatas e 11 funcionários da embaixada e dos consulados do Brasil na Venezuela . Com a decisão, publicada no Diário Oficial da União, os servidores deixarão o trabalho na embaixada do país em Caracas e nos consulados localizados nas cidades de Ciudad Guayana e Santa Elena do Uairena.

De acordo com a portaria assinada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, serão removidos a ministra de primeira classe Elza Moreira Marcelino de Castro, os conselheiros Francisco Chaves do Nascimento Filho, Carlos Leopoldo Gonçalves de Oliveira e Rodolfo Braga, além dos assistentes e oficiais de chancelaria.

Na diplomacia, a remoção de diplomatas é um sinal de inconformidade na relação entre dois países. O motivo da medida não foi confirmado pelo Itamaraty.

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Em janeiro do ano passado, o governo brasileiro reconheceu o ex-presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela. Na ocasião, ocorreram diversos protestos contra e a favor do presidente Nicolás Maduro. Guaidó é um dos principais líderes oposicionistas ao governo de Maduro.

A instabilidade política provocou a crise humanitária que se instaurou na Venezuela nos últimos anos e motivou milhões de venezuelanos a deixarem o país fugindo da situação de falta de segurança, de alimentos e de remédios e dos problemas na prestação de serviços públicos. A maioria destes imigrantes buscou refúgio no Brasil e na Colômbia, país que, segundo algumas estimativas, já recebeu mais de 1,2 milhão de venezuelanos.

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