Em reta final de seu giro pelo mundo, Juan Guaidó está próximo de retornar à Venezuela , país do qual se autoproclamou presidente, com reconhecimento de cerca de 60 países. Existe um receio por parte dos Estados Unidos , onde Guaidó está no momento, de que o venezuelano tenha a segurança ameaçada a partir assim que pisar em sua terra natal. Por isso, um recado foi dado a Nicolás Maduro , presidente eleito da Venezuela , por meio da imprensa.
“Esperamos que o regime faça o cálculo, especialmente após esta viagem, que o apoio a Guaidó é forte e que a reação a qualquer ação contra ele será um erro do regime. Estamos muito preocupados com isso e esperamos que ele retorne em segurança”, afirmou o diplomata Elliott Abrams, encarrego dos EUA para a Venezuela, a jornalistas.
Quando convidado a explicar quais seriam as reações do país norte-americano no caso de um ataque a Guaidó , Abram disse apenas: “Estamos preparados”.
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Giro pelo mundo
Juan Guaidó está fora da Venezuela desde o dia 19 de janeiro, desafiando a proibição de sair do país imposta pela Suprema Corte, por influência de Maduro . O primeiro destino foi a Colômbia, onde se reuniu com o presidente Ivan Dúque e com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, durante conferência contra de combate ao terrorismo.
Depois, o presidente autoproclamado se encontrou com autoridades britânicas no Reino Unido e com representantes europeus, em Bruxelas. Agora nos Estados Unidos, teve êxito em estreitar as relações com Donald Trump . O líder opositor da Venezuela chegou a ser aplaudido por congressistas e democratas, durante discurso de Trump na terça-feira, quando foi apresentado como o “verdadeiro presidente da Venezuela”. No dia seguinte, ele se reuniu com o presidente norte-americano na Casa Branca.