Milhares de manifestantes no Iraque continuaram nas ruas neste sábado (7) mobilizados em um protesto contra o governo do país e o Irã, que é seu aliado. O protesto continuou mesmo após 17 pessoas morrerem durante ataque de um grupo armado em Bagdá e mais de 100 pessoas ficassem feridas.
O ataque fez com que houvesse tensão quanto ao aumento da violência no país, principalmente depois que um drone lançou um morteiro ao amanhecer contra a casa do líder xiita Moqtada Sadr. De acordo com o porta-voz de Sadr, Salah al Obeidi, esse novo ataque poderia “desencadear uma guerra civil”.
Ele pediu ao mesmo tempo “moderação” e afirmou que estava “aguardando os resultados da investigação do governo”. O líder xiita, que é ex-chefe de uma milícia, não estava em casa quando o ataque ocorreu.
O massacre de sexta-feira deixou o país chocado e despertou as convicções unânimes dos ministérios das Relações Exteriores ocidentais.
O presidente iraquiano Barham Saleh perdiu às forças de segurança para “proteger os manifestantes pacíficos” e “encontrar os rebeldes e entregá-los à justiça para receber as severas penas que merecem”.