Mulher oferece R$ 2 mil e TV para 'suposto' matador executar rival e acaba presa

Um policial fingiu ser matador de aluguel para conseguir confissão da ré, que queria matar a atual companheira de seu ex-marido; caso aconteceu nos EUA

Foto: Divulgação/Cook County Sheriffs Office
Lissette foi presa após tentar contratar matador de aluguel

Uma moradora da cidade de Chicago, no estado norte-americano de Illinois, pode pegar de 20 a 40 anos de prisão após ser acusada de tentar contratar um matador de aluguel para se livrar da atual companheira de seu ex-marido.

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Segundo informações da NBC, Lissette Ortiz, de 54 anos, foi presa após confessar para um policial disfarçado, que se passou por matador , seu plano de assassinar a 'rival', a quem acusava de ser a responsável pelo término de seu relacionamento.

De acordo com a publicação, o plano de Ortiz seria executado na próxima quinta-feira (28), data em que é celebrado o 'Dia de Ação de Graças' nos Estados Unidos . Seu objetivo era evitar que a mulher participasse das festividades em sua antiga casa, ao lado de seu ex-marido.

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Para isso, ela teria entrado em contato com um conhecido, que não teve o nome revelado e oferecido cerca de R$ 20 mil para que ele fizesse o serviço ou R$ 2 mil mais uma televisão caso ele indicasse alguém que pudesse realizar a tarefa. Ela, inclusive, disse que "cuidaria do resto" após o assassinato .

Entretanto, o homem ligou diretamente para a Departamento de Polícia de Chicago , que armou uma 'arapuca' para conseguir uma confissão de Ortiz. Em uma data determinada, um policial disfarçado se passou por um matador de aluguel e, ao longo de uma hora, conversou com a acusada até conseguir um relato completo do plano.

Durante a conversa, ela deu mais detalhes: o matador deveria sequestrar a rival, levá-la para um lugar ermo e colocar fogo no veículo, com a vítima  ainda viva dentro. Segundo o promotor do caso, ela teria dito que "assim seria mais fácil de encobrir seus passos e ela ainda teria um álibi para fornecer às autoridades".

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Após a prisão, as autoridades descobriram que Ortiz já respondia por um outro crime: ela já havia sido condenada por roubo e falsificação de documentos e sentenciada a dois anos de prisão.