As diversas manifestações contrárias ao presidente do Chile, Sebastian Piñera , já deixaram ao menos 20 mortos , centenas de feridos e mais de 9 mil presos , de acordo com um relatório oficial divulgado nesta terça-feira (29) pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos chileno.
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O balanço do governo do Chile inclui dados de mortes e feridos contabilizados a partir de 19 de outubro, quando começaram os protestos e a polícia local passou a reprimir, até a manhã desta segunda-feira (28), ou seja, não inclui os incidentes graves registrados na segunda-feira à tarde em Santiago, Concepción, Valparaíso e Antofagasta.
Nesse contexto, multiplicaram-se as queixas sobre violações de direitos humanos e violência institucional, o que levou as Nações Unidas a enviar uma missão especial ao Chile para investigá-las.
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O Instituto Nacional de Direitos Humanos (NHRI) apresentou queixas para investigar os casos de cinco mortes causadas pela ação de agentes do Estado, além de outras 18 por violência sexual, 54 por tortura e mais der 50 por supostas detenções ilegais feitas a mando do presidente do Chile .