Uma mulher do estado de Nevada, nos Estados Unidos, ganhou uma indenização de US$ 3 milhões (equivalente a R$ 12,5 milhões) após passar 35 anos detida por um crime que nunca cometeu.
Cathy Woods, de 68 anos, estava internada em um hospício no estado de Louisiana quando foi interrogada pela morte da estudante universitária Michelle Mitchel, morta em 1976. Segundo ela, os policiais forjaram uma confissão, o que a levou para a prisão por engano durante décadas.
Leia também: Banco erra e faz depósito milionário na conta de clientes antes da virada do ano
A inocência da mulher só foi comprovada no ano de 2014, quando uma nova tecnologia de DNA linkou provas encontradas na cena do crime a outro presidiário, que seria um serial killer responsável pela morte e estupro de seis jovens da cidade de Reno.
A decisão de indenizar Cathy foi unânime e o dinheiro deve ser pago pelo estado de Nevada. “Mesmo que nenhum dinheiro compense o que a Sra Wood encarou na prisão, esse valor vai, de alguma forma, prover cuidados necessários para ela", afirmou em entrevista ao canal norte-americano ABC News a advogada da vítima, Elizabeth Wang.