Bolsonaro diz que assume Mercosul para eliminar "viés ideológico" do bloco
Presidente celebrou acordo entre os países do Mercosul e a União Europeia e disse ter "plano de ação ambicioso" para quando assumir a liderança do bloco
Por iG Último Segundo |
17/07/2019 13:38:11O presidente Jair Bolsonaro comemorou mais uma vez, nesta quarta-feira (17), o acordo comercial firmado entre os países do Mercosul e a União Europeia após cerca de duas décadas de discussões.
Em sua conta no Twitter, Bolsonaro exaltou o potencial de melhora da economia brasileira mediante os efeitos do acordo e disse ter um plano para "eliminar o viés ideológico" do Mercosul a partir do momento em que o Brasil assume a presidência rotativa do bloco.
O presidente brasileiro, que está em viagem para a cúpula do bloco, na Argentina, afirmou acreditar que o acordo vai modernizar a economia do Brasil, estimular o crescimento e também gerar empregos. Ele ainda afirmou ter um "plano de ação ambicioso" para quando o País assumir a liderança do bloco.
"Neste semestre, assumiremos a presidência do Mercosul, com um plano de ação ambicioso: eliminar o viés ideológico do bloco, enxugar sua estrutura, revisar a Tarifa Externa Comum e acelerar as negociações comerciais com grandes economias de todo o mundo", escreveu.
- Neste semestre, assumiremos a presidência do Mercosul, com um plano de ação ambicioso: eliminar o viés ideológico do bloco, enxugar sua estrutura, revisar a Tarifa Externa Comum e acelerar as negociações comerciais com grandes economias de todo o mundo.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 17 de julho de 2019
"Com a retomada do crescimento econômico e a liderança do nosso Brasil, o Século XXI tem tudo para ser o Século da América do Sul. Vamos mudar os rumos da nossa história!", completou Bolsonaro
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Durante a cúpula, o presidente argentino Maurício Macri passará o posto de presidente pro tempore (cargo rotativo) do bloco ao presidente brasileiro. O cargo é exercido durante seis meses por um chefe de Estado de um dos países-membros.
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Segundo estimativas do Ministério da Economia, o acordo com a UE representará um incremento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos.