Mursi, uma das principais figuras da Irmandade Muçulmana , foi derrubado pelas forças armadas em 2013, então comandadas pelo general e atual presidente Abdel Fattah al-Sisi. Ele havia sido eleito democraticamente após protestos em massa de 2011.
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Desde então, centenas de islamistas, incluindo Mursi, foram condenados à morte em julgamentos em massa denunciados pela ONU. O ex-presidente do Egito foi condenado a um total de 45 anos de prisão por dois casos: incitação à violência contra os manifestantes no final de 2012 e espionagem a favor do Qatar.
Além disso, o ex-presidente era julgado em outros dois processos após a anulação de dois veredictos contra ele: uma sentença de morte e uma à prisão perpétua.
Organizações internacionais de direitos humanos acusam o regime de Sisi de ser ultrarepressivo e de explorar a Justiça para reprimir a oposição.
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