O fundador da Wikileaks, Julian Assange, foi condenado ontem (30) a 50 semanas de prisão por ter violado uma medida de coação no Reino Unido.
Ele foi sentenciado por ter violado uma medida de coação de liberdade condicional há quase sete anos, tendo aproveitado esse tempo para se refugiar na Embaixada do Equador em Londres, em 2012.
Agora, a justiça britânica condenou o fundador da Wikileaks a 50 semanas de prisão no Reino Unido.
A decisão surge quase um mês depois de Assange ter sido detido pela justiça britânica, depois de o presidente do Equador, Lenín Moreno, ter anunciado, no último dia 11, que iria retirar asilo diplomático ao ativista australiano.
Moreno acusa o fundador da WikiLeaks de tentar criar um “ centro de espionagem “ na embaixada do Equador em Londres. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian , o presidente equatoriano explicou os motivos de expulsão do asilo.
Segundo ele, Assange violou as condições e tentou criar um centro de espionagem na embaixada do Equador, país que lhe concedeu asilo político há sete anos. “Não podemos permitir que a nossa casa, a casa que abriu as suas portas, se torne um centro de espionagem. Essa atividade viola as condições de asilo”, acrescentou o líder equatoriano na entrevista.
Gato a salvo
Há duas semanas, o gato de Assange virou notícia. O WikiLeaks precisou afirmar que o animar está bem e a salvo. O pet foi levado pelos advogados de Assange da Embaixada do Equador em Londres, onde ele estava asilado, ainda em outubro a pedido do próprio dono.
O destino do gato de Assange movimentou as mídias sociais na época, desde que o governo do Equador revogou seu asilo e a cidadania a ele concedida, o que fez com que acabasse sendo preso pela polícia britânica.
*Com informações da Agência Brasil