Oposicionista Juan Guaidó convocou protestos após perder direitos políticos na Venezuela
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Oposicionista Juan Guaidó convocou protestos após perder direitos políticos na Venezuela


O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou na tarde desta terça-feira (30) que o tamanho do apoio de militares venezuelanos a Juan Guaidó, que em janeiro se proclamou presidente interino com o apoio da Assembleia Nacional de maioria opositora, é a "grande incógnita" da situação que se desenrola no país. 

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"No início da manhã, quando se caracterizou uma antecipação do movimento que estava previsto para amanhã e acabou acontecendo hoje, não se percebeu movimentação militar, mas foi anunciado pelo Guaidó um maciço apoio das Forças Armadas. Logo depois, isso aí foi colocado na dimensão correta. Ou seja, havia um certo apoio das Forças Armadas, mas isso não chegava a atingir os altos escalões, quer dizer, isso ficava ali no escalão mais baixo", declarou Heleno, no Palácio do Planalto.

Pouco antes, ele participou de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o vice, Hamilton Mourão, e os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e das Relações Exteriores, o chanceler Ernesto Araújo, para discutir os últimos acontecimentos na Venezuela .

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Segundo o chefe do GSI, ao longo do dia, as imagens se repetiram na televisão mostrando a população civil "meio estilo briga de torcida, jogando pedra um no outro".

"Agora (à tarde), nós tivemos, na minha opinião, um agravamento da opinião, porque lançaram os blindados em cima da população a pé, um ato até de certa covardia, mas está dentro desse contexto de instabilidade, mas foi uma coisa bastante violenta para quem estava assitindo", declarou Augusto Heleno .

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Segundo o ministro, logo depois apareceu "uma foto no celular" com vários generais venezuelanos em torno do comandante conjunto das Forças Armadas dando apoio a Maduro. Por isso, disse ele, a situação continua bastante indefinida com relação a Guaidó .

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