Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela e segue organizando manifestação contra Maduro
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Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela e segue organizando manifestação contra Maduro


O  autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convocou para este sábado (2) uma manifestação contra Maduro na qual pede que os venezuelanos saiam às ruas nas cidades onde vivem para protestar contra o governo do líder bolivariano.

Será a segunda manifestação contra Maduro promovida pelos opositores apenas nesta semana. A primeira foi na quarta-feira (30). Não há informações sobre protestos por parte dos aliados do presidente.  Na sexta-feira,  Guaidó denunciou a invasão, por militares, da sua casa, onde estava a filha.

“Neste momento, a FAES está na minha casa, da minha família. Eu torno o cidadão Nicolás Maduro responsável pela integridade da minha filha que está lá”, ressaltou Guaidó.

Guaidó fez a convocação via sua conta pessoal no Twitter. Em um vídeo em que aparece atrás de um púlpito, no qual foi afixado o brasão venezuelano, e ao lado foi colocada a bandeira da Venezuela.


O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, convocou na sexta-feira (1º) uma entrevista coletiva para reiterar o apoio a Guaidó e informar que o governo brasileiro vai dar suporte à gestão interina na Venezuela.

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Nos Estados Unidos, o vice-presidente Mike Pence, o tom foi de ação e não de diálogo. “Não é hora de dialogar. Este é o momento para a ação. Chegou a hora de acabar com a ditadura de Maduro”, disse Pence na sua conta do Twitter.

Na quinta-feira (31), o Parlamento Europeu reconheceu a legitimidade de Guaidó, o que foi destacado pelo venezuelano em suas redes sociais. “O Parlamento Europeu reconhece  Juan Guaidó  como o legítimo presidente interino da Venezuela. Primeira instituição europeia a reconhecer”, disse o interino.

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Guaidó ganhou notoriedade nos últimos dias depois de organizar protestos contra o presidente da Venezuela e se autoproclamar chefe de Estado interino do país. As ações fizeram com que o líder do Parlamento se tornasse o principal opositor de Maduro e ganhasse apoio de outros países contrários a última eleição venezuelana, inclusive na manifestação contra Maduro deste sábado.

*Com Agência Brasil

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