Livro afirma que papa Francisco defende que padres gays larguem o sacerdócio

Em entrevista, Jorge Bergoglio teria afirmado que padres homossexuais "vivem uma vida dupla", o que não é aceito pelos valores da igreja católica

Papa Francisco I não vê com bons olhos os padres homossexuais
Foto: Agência Ansa
Papa Francisco I não vê com bons olhos os padres homossexuais


O livro “O Poder da Vocação” promete causar muita polêmica na Igreja Católica. Programada para ser lançada na próxima semana, a obra traz uma longa entrevista do papa Francisco I e, entre outras afirmações, revela que o pontífice é contra a presença de padres homossexuais.

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"A questão da homossexualidade é muito séria (...). A Igreja pede que pessoas com essa tendência enraizada não sejam aceitas no ministério ou na vida consagrada", afirma o papa Francisco .

Na entrevista, o pontífice diz que o homossexual, dentro da Igreja Católica , é obrigado a esconder a sua sexualidade, sendo obrigado a ter “uma vida dupla”. Por esconder verdades, não pode ser tratado como um exemplo de honestidade e, portanto, é melhor que abandone o sacerdócio .

"É melhor que eles deixem o sacerdócio ou a vida consagrada em vez de viver uma vida dupla", disse Francisco I.

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As revelações soam como polêmicas por se tratar do religioso argentino, visto como um papa mais liberal e com tendências a respeitar a comunidade LGBT, bem como minorias dos mais diversos sexos e situações sociais.

Papa Francisco sugere vender bens da Igreja

Foto: Reprodução/Shutterstock
Papa Francisco pede que a Igreja abra mão de seus bens em prol dos pobres


O papa afirmou nesta semana que o valioso patrimônio cultural da Igreja Católica deve estar “a serviço dos pobres” e que sua eventual venda não pode ser vista com “escândalo”.

As declarações estão em uma mensagem aos participantes de um congresso sobre a gestão dos bens culturais eclesiásticos e a cessão de lugares de culto, realizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura e pela Conferência Episcopal Italiana (CEI).

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“Os bens culturais são voltados às atividades de caridade desenvolvidas pela comunidade eclesiástica. O dever de tutela e conservação dos bens da Igreja, e em particular dos bens culturais, não tem um valor absoluto, mas em caso de necessidade eles devem servir ao bem maior do ser humano e especialmente estar a serviço dos pobres”, disse o Papa.

Segundo Francisco, a constatação de que muitas igrejas “não são mais necessárias por falta de fiéis ou padres ou por mudanças na distribuição da população nas cidades e zonas rurais deve ser vista como um sinal dos tempos que nos convida a uma reflexão e nos impõe uma adaptação”.

Na mensagem, o Papa Francisco ressaltou que a cessão de bens da Igreja “não deve ser a primeira e única solução”, mas também não pode ser feita sob “escândalo dos fiéis”.

* Com informações da Ansa