Subiu para 50 o número de mortos nos incêndios na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, desde a quarta-feira passada (7). Mais de 200 pessoas ainda estão desaparecidas. No total, já são sete dias sem que o fogo tenha sido controlado do sul ao norte do estado norte-americano.
A situação mais grave dos incêndios na Califórnia é na cidade de Paradise, na parte setentrional do estado, onde o incêndio "Camp", o mais mortal e destrutivo da história do local, tirou as vidas de 48 indivíduos. O município foi dizimado pelas chamas, que bloquearam rotas de fuga e pegaram muitas pessoas enquanto elas tentavam escapar. Policiais bloqueiam algumas estradas e pedem para moradores se alojarem em casas ainda não atingidas pelo fogo.
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Já no condado de Los Angeles, no sul da Califórnia, o incêndio "Woolsey" fez duas vítimas. O fogo atingiu inclusive a cidade de Malibu, lar de estrelas do entretenimento nos Estados Unidos, e forçou astros como Lady Gaga e Kim Kardashian a fugirem de suas casas.
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Antes de Paradise, o incêndio mais mortal da Califórnia havia sido registrado em 1933, no parque Griffith, em Los Angeles, com 29 vítimas. As causas das chamas ainda estão sendo investigadas, mas o tempo seco e os ventos contribuíram para espalhá-las.
Até o momento, mais de 260 mil pessoas tiveram de deixar suas casas por causa do fogo, e as estradas que servem de rota de fuga registram trânsito intenso.
O presidente dos Estados Unidos , o republicano Donald Trump , avaliou, em suas redes sociais na internet, que "com o controle florestal correto", a catástrofe poderia ter sido evitada. "Fiquem espertos", concluiu, em curto comentário no Twitter .
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Os incêndios na Califórnia já queimaram 473 quilômetros quadrados, e estima-se que apenas 30% das suas chamas foram controladas.
*Com informações da Ansa