Em um relato emocionado ao canal FOX59, umas das sobreviventes do naufrágio nos EUA (Estados Unidos), que deixou 17 mortos na noite de quinta-feira (19), revelou que perdeu nove membros da família no acidente, incluindo todos os filhos, o marido, os sogros, um tio, a cunhada e um sobrinho. “Estou bem, mas isso é muito difícil”, disse em entrevista por telefone ainda do hospital.
Dos 11 membros da mesma família que estavam no barco anfíbio que virou por conta de uma forte tempestade que atingiu a região do lago Table Rock, em Branson, no Missouri , apenas Tia Coleman, que concedeu a entrevista, e um sobrinho sobreviveram. A norte-americana disse ainda que, antes do naufrágio nos EUA , o capitão afirmou que ninguém precisava se preocupar em pegar os coletes salva-vidas porque eles “não seriam necessários.”
“Porém, ao fazer isso, quando era a hora de pegá-los, foi tarde demais. Eu acredito que muitas pessoas poderiam ter sido poupadas”, continua Tia, que também concedeu uma entrevista em vídeo, ainda do hospital, à imprensa norte-americana.
Leia também: Advogado gravou Donald Trump falando sobre suborno a ex-modelo
“Estava gritando, até que, finalmente, eu disse ‘Deus, me deixa morrer, me deixa morrer, eu não consigo mais continuar afundando. Então, eu apenas parei de fazer o que estava fazendo, e passei a emergir”, conta na conversa com a agência de notícias Reuters.
Infelizmente, outras 17 pessoas não tiveram a mesma sorte de Tia, mesmo com pessoas em volta jogando colestes salva-vidas. Dos 31 passageiros que estavam a bordo, apenas 14 sobreviveram. Segundo a CNN, autoridades relataram que as vítimas tinham entre um e 76 anos de idade. Todas foram identificadas nessa sexta-feira.
Como aconteceu o naufrágio nos EUA?
Segundo a agência EFE, a embarcação que naufragou no lago em Missouri teria, supostamente, tombado por conta de fortes ventos quando levava 31 passageiros pelo lago Table Rock.
Leia também: Revista “Time” traz fusão de Trump e Putin na capa do mês de julho
Como informou o serviço de meteorologia norte-americano, ventos constantes de mais de 65 km/h e máximos de até 100 km/h afetaram a região no momento do acidente. A empresa que operava o barco anfíbio do naufrágio nos EUA suspendeu as atividades.