Uma menina de cinco anos morreu asfixiada após ficar trancada durante oito horas dentro de uma caminhonete no nordeste da Tailândia. Segundo o Mirror, Nong Yaem estava indo para a escola quando foi esquecida pela professora dentro do veículo após estacionarem no estacionamento da escola.
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Ainda de acordo com o jornal, a perua escolar que fazia o transporte das crianças quebrou e, para que os alunos não tivessem problemas em comparecer a aula, a professora Wijitra Soodkana, de 32 anos, se ofereceu para buscar as crianças em suas respectivas casas.
Entretanto, na hora de esvaziar a caminhonete, a docente acabou se esquecendo de Nong, que estava no banco da frente, distante dos demais alunos.
Investigações policiais apontaram que devido à temperatura elevada do dia e possivelmente as dificuldades em abrir as janelas, a garota sofreu um quadro de asfixia, sendo encontrada morta no distrito de Phupha Man, depois de oito horas.
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Investigação continua e professora foi liberada
Assim que a criança foi achada caída dentro do veículo, os funcionários do jardim de infância Ban Cham Phuthong acionaram as autoridades e os paramédicos. A mãe da vítima, Kalaya Noikaew, de 31 anos, afirmou ter sido avisada sobre o incidente pelo diretor da instituição de ensino horas depois do acidente.
“Eles se esqueceram da minha filha e causaram a morte dela. Isso não é perdoável. Choro toda vez que penso o quanto ela deve ter sofrido. Minha família vai lutar por justiça”, garantiu.
O xerife da delegacia de Phupha Man, Phayung Lekdee, alegou que normalmente as crianças eram levadas até a escola em um micro-ônibus. Porém, o veículo quebrou e as crianças foram transportadas na caminhonete da professora.
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O tenente e inspetor-geral da polícia de Phupha Man, Col Somkuan Chaihong, afirmou que a professora Wijitra Soodkana foi acusada de negligência, mas foi liberada sob fiança. “Ela estava muito abalada com o ocorrido e admitiu ter se esquecido de verificar se haviam outras crianças na caminhonete. Prestamos assistência psicológica a ela também", concluiu. Autoridades educacionais estão investigando o caso a fim de criar um relatório de instrução para professores, evitando, assim, que casos semelhantes ocorram novamente.