"Não vou trabalhar amanhã porque matei meu amigo", escreve britânico para chefe

Britânico enviou mensagem ao patrão para ‘justificar’ que não iria trabalhar no dia seguinte por ter assassinado colega; caso ocorreu em janeiro do ano passado e suspeito foi condenado à prisão perpétua esta semana; leia mais

Após cometer um crime, Ian Robertson, de 33 anos, enviou mensagens ao patrão confessando assassinato de colega
Foto: Reprodução/Liverpool Echo
Após cometer um crime, Ian Robertson, de 33 anos, enviou mensagens ao patrão confessando assassinato de colega

Um homem foi condenado à prisão perpétua nesta semana por ter esfaqueado um colega até a morte enquanto deixavam um bar no Reino Unido em janeiro do ano passado. Segundo o Daily Mail , após cometer o crime, o britânico Ian Robertson, de 33 anos, enviou uma mensagem ao patrão para "justificar" que não compareceria ao trabalho no dia seguinte por ter assassinado Robert Sempey.

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No tribunal, o juiz Andrew Menary expôs que depois de dar facadas na garganta e na cabeça de Sempey, de 38 anos, o réu gravou a vítima agonizando por mais de 20 minutos enquanto cantarolava a música tema do filme “Exterminador do Futuro”, e questionava-o por que “ainda estava vivo”.

“Você filmou tudo e ainda conversou no WhatsApp com o seu patrão . Estava consciente de seus atos”, reforçou o juiz.

Mensagens para o patrão e veredicto do crime

Menary disse que a gravação era "chocante demais" para ser vista no julgamento, mas que era um fator determinante para a decisão da pena de prisão de Ian.  

“No vídeo, Robertson conversou com a vítima em tom irônico, cantou e ainda conversou via mensagens com pessoas de seu convívio profissional. Pode-se ouvir sem dificuldades ele ameaçando esfaquear Sempey novamente”, acrescentou.

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O suspeito e sua namorada, Kirsty Jervis, de 31 anos, enterraram o corpo da vítima no jardim da casa onde viviam juntos, em Beilby Road, e o cobriram com duas tábuas de madeira, a fim de construir um esconderijo improvisado.

De acordo com o Serviço de Promotoria da Coroa (CPS), a polícia foi avisada pelo chefe de Robertson, Anthony Millward, logo após o envio das mensagens em que confessa o crime. “Quem iniciou a conversa fui eu, pois estava preocupado por ele ter alegado que faltaria no trabalho por causa de uma emergência familiar. Foi então que Ian disse que não compareceria de novo porque provavelmente seria preso por ter matado um amigo”, relatou.

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O patrão do acusado ainda ressaltou que, além da conversa, recebeu vídeos e fotos do corpo de Robert Sempey enterrado no jardim do casal. Ian Robertson foi condenado à prisão perpétua no Tribunal da Coroa de Liverpool na quinta-feira (14), e Kirsty Jervis deverá cumprir pena de dois anos e oito meses por acobertar o crime.