Um homem passou um ferro quente nos órgãos genitais do filho após a criança contar ao pai que tinha sido abusado por um grupo de adolescentes. De acordo com o portal Metro , o homem, morador da Arábia Saudita, procurou um psicólogo após agredir o filho e lhe contou que tomou tais atitudes com o objetivo de “punir a criança”.
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O caso foi revelado pelo psicólogo, Hussain Al Shamarani, que usou suas redes sociais para expor como vítimas de abuso sexual de seu país são tratadas. “Esse homem veio até mim para pedir um conselho, sem saber que sua atitude já tinha causado danos à saúde e bem-estar mental da criança”, escreveu, frisando que o pai em questão acreditava que tinha tomado a atitude certa.
“Existem tantos casos similares, em que a família prefere punir a criança após um abuso ou simplesmente escolhe não procurar a ajuda que a vítima realmente precisa”, completou em tuítes postados no último sábado (3).
Os internautas reagiram à história contada por Al Shamarani, condenando a atitude do pai. “Ignorância é uma catástrofe. Esse pai sabe que ele não será punido por suas ações. Esse é o motivo pelo qual incidentes semelhantes sempre vão acontecer”, um deles se manifestou. “Essa é a forma como seus cérebros são programados, para punir a vítima por ter sido abusada”, escreveu outro.
Agressão de menores
Em outro caso de pais agredindo os filhos, o vídeo de uma argentina que espancou a filha de três anos por causa de um tablet chocou a internet no começo de janeiro. De acordo com o portal local Los Andes , a mulher, chamada Belén Arzola, foi denunciada pela sua mãe, que presenciou a situação de maltrato infantil e levou o caso para as autoridades.
Após as investigações, a mulher de 33 anos perdeu a guarda de seus três filhos, que estão vivendo com uma das avós, depois da realização de uma medida de abrigo. A providência tomada pela justiça argentina é uma proteção excepcional de direitos que tem como objetivo cuidar de crianças em situação de vulnerabilidade.
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A agressora não está detida e poucas informações foram divulgadas sobre o caso. De acordo com o Clarín, a ação judicial é confidencial para proteger a vítima em questão, e por isso, os dados não podem ser acessados pelo público. No caso do menino agredido pelo pai após ser vítima de abuso sexual, não se sabe se a situação foi denunciada para as autoridades.