O serviço secreto britânico (MI5) anunciou nesta quarta-feira (6) que impediu um atentado terrorista contra a primeira-ministra Theresa May . Dois homens foram presos no dia 28 de novembro, na semana passada, depois de uma operação conjunta entre o MI5 e a polícia. Os suspeitos tinham 20 e 21 anos, e irão responder às acusações na Corte de Westminster hoje. As informações são do jornal "The Guardian".
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Segundo o relatório encaminhado ontem pelo diretor-geral do serviço secreto, Andrew Parker, as ações seriam realizadas por lobos solitários, inspirados em ações do grupo extremista Estado Islâmico. De acordo com a Polícia Metropolitana, os dois foram presos acusados de “intenção de cometer um atentado terrorista
”, sendo que já tinham avançado alguns passos em direção à realização do ataque. Eles planejaram bombardear a Downing Street – na residência oficial da premiê – e, então, matariam May.
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Reino Unido na mira
Os agentes de segurança acreditam que se trata do nono caso de atentado terrorista frustrado desde maio deste ano. O ataque em Westminster no começo de 2017 foi o primeiro de uma série de ataques que deixou pelo menos 36 mortos em Londres e Manchester.
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O MI5 e a polícia detalharam que o mais recente ataque abortado teria início com uma bomba improvisada nos portões de Downing Street. E o caso é tão sério que vem acompanhado de reivindicações de autoridades de segurança sobre a Grã-Bretanha enfrentar um aumento de ameaças terroristas constante. Sobre isso, o diretor-geral do MI5 chegou a afirmar em um discurso “que é o pior momento que já viu durante sua carreira de 34 anos”.
O nível oficial do país de ameaça é severo, o que significa que a ocorrência de um atentado terrorista é altamente provável. O MI5 investiga cerca de três mil suspeitos e tem um grupo de 20 mil pessoas que analisam os sinais de possíveis ataques contra o Reino Unido.
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