“Que tudo acabe bem! Que deus os proteja!”.
Esta é mais um das frases espalhadas pelas redes sociais da Argentina para falar sobre um assunto inusitado que mobiliza o país desde última quarta-feira (17), o sumiço de um submarino e seus 44 tripulantes.
#Submarino ojalá todo salga bien!!! Dios los proteja!!!
— Liberal (@BoGbolognini) 17 de novembro de 2017
O ARA San Juan, das forças da Marinha da Argentina, partiu de Ushuaia, no extremo sul do país, rumo a Mar del Plata, a 400 quilômetros da capital, Buenos Aires . Quando sumiu, navegava a 430 quilômetros de distância da costa argentina, na altura do golfo San Jorge, entre as províncias Chabut e Santa Cruz.
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Ao jornal El Clarín, um fonte da Marinha disse que "nesse setor, o mar estava muito forte, com ondas altas, e é possível que tenha procurado maior profundidade e por isso que o contato foi perdido".
No entanto, o porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi, afirmou que não há confirmação nenhuma do porquê o submarino sumiu e não confirmou teorias, como a de um incêndio tomou conta da embarcação. “A versão do fogo não é uma informação oficial, pode haver uma falha técnica”, explicou. A única coisa que o oficial confirmou, de forma redundante foi: “O submarino não foi encontrado".
As buscas começaram 48 depois da última comunicação e conta com duas corvetas, um destroier, um avião anti-submarinos, um avião Hércules, entre outros veículos, segundo El Clarín. E também nesta sexta-feira (17), o Chile, os Estados Unidos e o Reino Unido ofereceram ajuda nas buscas.
Ainda de acordo com o jornal argentino, o ARA San Juan é um tipo submarino TR-1700, fabricado na Alemanha, incorporado à marinha da Argentina em 1985. A embarcação funciona através de um sistema de propulsão e snorkel diesel elétrico convencional. E ele é multiuso, projetado para ataques contra forças de superfície, de submarinos, além de fazer tráfego comercial e operações de mineração.
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Torcida positiva
Entre os 44 tripulantes, uma presença se destacou. Eliana María Krawczyk, é uma das tripulantes e é primeira submarinista da Argentina e da América do Sul. O pai de Eliana, Eduardo Krawczyk deu entrevista oo canal de TV Todo Noticias e recontou o último contato com a filha.
"Eu falei com ela no dia anterior ao embarque, cerca de 15 dias atrás, ela me disse que eles chegaram na Terra do Fogo e que o governador subiu ao submarino e a felicitou porque uma mulher é membro da equipe", afirmou. "Vamos orar juntos para que tudo seja resolvido", implorou.
E o pedido de Eduardo é o mesmo de várias pessoas em redes sociais.
“O maior desejo é que a equipe de #submarino ARA San Juan apareça viva!”, diz um usuário.
El más grande deseo es que aparezcan con vida los tripulantes del #submarino ARA San Juan !!!!
— Daniel Blanco (@oigoveo) 17 de novembro de 2017
“Espero que possam nos dizer em breve como eles viveram lá dentro nessas horas. Pensando positivo para que ele os atinja, suas famílias e seus amigos”, pede outra.
#Submarino Ojalá puedan contarnos en breve cómo vivieron desde adentro estas horas.
— Yo, la peor de todas (@sudominguez65) 17 de novembro de 2017
Pensando en positivo para que así les llegue a ellos , a sus familias y a sus amigos .
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*com informações da Agência Brasil