Em uma declaração conjunta, os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, confirmaram a decisão de derrotar o Estado Islâmico . A postura foi adotada durante a cúpula da Apec em Danang (Vietnã) e informada em Moscou pelo serviço de porta-voz do Kremlin neste sábado (11).
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"Os dois expressaram sua satisfação com os esforços bem-sucedidos de EUA e Rússia para evitar mais eficazmente incidentes perigosos entre militares americanos e russos, que permitiram elevar consideravelmente as baixas do EI nos campos de batalha nos últimos meses", disse o comunicado. Putin e Trump ainda destacaram que "estes esforços continuarão até a derrota definitiva do EI".
Os presidentes também concordaram em que "o conflito na Síria não tem solução militar", reiterando que "o acerto político definitivo para o conflito deve ser achado dentro do processo de Genebra, de conformidade com a resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU".
Além disso, eles também confirmaram seu apoio à soberania, independência e integridade territoriais da Síria e chamaram "todas as partes sírias para participar ativamente no processo político de Genebra e a apoiar os esforços que apontem para garantir seu sucesso".
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"Os presidentes abordaram a necessidade de diminuir os sofrimentos humanos na Síria e fizeram um apelo a todos os países-membros da Organização das nações Unidas (ONU) para aumentar sua contribuição a fim de satisfazer as necessidades humanitárias durante os próximos meses", finalizou a declaração.
De acordo com Dmitri Peskov, porta-voz de Putin , a declaração, pactuada ainda neste sábado pelo ministro de Exteriores russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, foi aprovada pelos dois presidentes num breve encontro durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.
Proteção de mercado
Também durante a conferência da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, Trump foi enfático ao dizer que sempre “colocará os Estados Unidos em primeiro lugar”, em um sinal claro de proteção ao mercado do país e fim de acordos econômicos muito abrangentes.
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Em um trecho de seu discurso diante de líderes de vários países asiáticos e empresários do mundo todo, Trump prometeu deixar as portas norte-americana abertas: “Farei acordos bilaterais de comércio com países Indo-Pacíficos e que queria se submeter aos princípios do que é justo e troca recíproca”.