No início de 2016, ano em que, em novembro, ocorreu a eleição presidencial nos Estados Unidos, a ex-candidata Hillary Clinton e o Partido Democrata teriam realizado pagamentos para dar continuidade ao chamado " Russiagate " – que investiga supostos vínculos entre o atual presidente Donald Trump e a nação euro-asiática comandada por Vladimir Putin.
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A denúncia foi revelada nesta terça-feira (24), pelos jornais americanos The Washington Post e The New York Times. De acordo com as publicações, Clinton estaria pessoalmente envolvida nas investigações que associam Donald Trump a Putin ou aos russos.
Segundo o jornal da capital norte-americana, um advogado que trabalhou para a ex-candidata democrata e para o partido, chamado Marc Elias, contratou uma empresa, a Fusion GPS, em abril do ano passado para investigar os laços entre o republicano e os russos.
Ainda de acordo com a mesma publicação, os serviços teriam sido pagos até pouco antes das eleições presidenciais, ocorridas em novembro.
Além disso, mesmo antes do acordo firmado com os Democratas, a Fusion GPS já estava realizando pesquisas sobre Trump , por conta de um pedido feito por um de seus rivais, nas primárias do Partido Republicano. A identidade deste rival, porém, ainda não é conhecida, de acordo com o jornal.
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Já o NYT informou que foram contratados "investigadores particulares" para recolher informações para a ex-secretária de Estado. Atualmente, o Congresso dos EUA investiga e interroga membros do staff de Trump sobre uma possível interferência dos russos na vitória do magnata.
Putin e Trump – um caso sério
Em julho, Trump e Putin se encontraram pela primeira vez após a eleição do magnata, na Cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha.
Na ocasião, o presidente dos Estados Unidos teve uma reunião extraoficial com o presidente russo. A conversa, que teria durado 15 minutos, foi classificada pelo republicano como "interessante". Segundo ele, a conversa foi apenas "uma troca de elogios".
"Tratou-se de uma troca de elogios, nada mais que isso. Não foi uma conversa longa. Conversamos sobre algumas coisas, como adoções, foi interessante", explicou o republicano ao jornal NYT.
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A relação entre Putin e Donald Trump gera polêmicas dentro e fora dos Estados Unidos. Isso porque a Rússia é acusada de tirar vantagens e interferir nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, prejudicando a campanha da candidata Hillary Clinton.
* Com informações da Agência Ansa.