Estado Islâmico reivindica autoria de atentado com faca em Marselha

Duas mulheres morreram em estação de trem após ataque no sul da França

Por meio de sua agência de propaganda, Estado Islâmico afirmou que ataque foi cometido por “soldados” do grupo
Foto: Reprodução/Twitter
Por meio de sua agência de propaganda, Estado Islâmico afirmou que ataque foi cometido por “soldados” do grupo

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o atentado que deixou duas mulheres mortas neste domingo (1º) na estação de trem de Marselha, no sul da França. O anúncio de que o ataque foi cometido por “soldados” do Estado Islâmico foi feito pela agência de propaganda do grupo, “Amaq”.

Leia também: Homem mata duas mulheres a facadas na estação de trem de Marselha, sul da França

O ataque que ocorreu na manhã deste domingo (horário de Brasília) deixou duas mulheres mortas. O homem que atacou as duas com uma faca, uma na garganta e a outra no estômago, foi morto por agentes do do dispositivo antiterrorista Sentinelle, informou a polícia.

Segundo depoimentos divulgados pela emissora pública de rádio "France Bleu Provence", o agressor teria gritado "Allahu akbar" - "Alá é grande", em árabe - ao realizar o ataque. De acordo com a imprensa internacional, o homem teria entre 25 e 30 anos e não portava documentos na hora do ataque.

Leia também: Ataque no Canadá deixa um policial esfaqueado e quatro feridos

Indignação

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse estar "indignado" com o ataque a facadas. Por meio de sua conta oficial no Twitter, compartilhou uma mensagem para todos os franceses e em solidariedade às famílias das vítimas.

"Profundamente indignado por este ato bárbaro, sofrendo com as famílias e pessoas próximas às vítimas de Marselha. Saúdo os militares da [operação] Sentinela e os policiais que reagiram com sangue frio e eficácia", diz a mensagem.

Leia também: “Catalunha ganhou direito a um Estado independente”, diz presidente catalão

Histórico

A França enfrenta uma situação de emergência por conta dos últimos ataques de militantes islâmicos que ocorreram desde 2015. O mais marcante foi em novembro de 2015, quando 130 pessoas foram mortas em Paris.

*Com informações da Agência Brasil e da Agência Ansa