A Alemanha tem nesse domingo (24) um dia decisivo. Com a perspectiva de mais de 60 milhões de alemães indo as urnas, a chanceler Angela Merkel aproxima-se de seu quarto mandato. A chanceler saiu em campanha no sábado (23) enquanto o seu principal oponente, o o social - democrata Martin Schulz, tentar dar um perfil próprio ao seu partido. As informações são da Agência EFE.
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Pesquisas eleitorais apontam que entre 36% e 37% da população devem votar na aliança conservadora formada pela União Democrata-Cristã (CDU), de Angela Merkel, e a União Social-Cristã (CSU) da Baviera. O índice pode ser alto, porém está abaixo dos resultados conquistados por eles em 2013. Entretanto, está entre 13 e 17 pontos percentuais à frente do Partido Social Democrata (SPD).
A disputa real na eleição deste domingo (24) está pelo terceiro lugar, em que brigam o Partido Liberal, que não conseguiu superar a cláusula de barreira de 5% de votos em 2013; a Alternativa para a Alemanha (AfD), que pretende ser o primeiro partido de ultradireita da história a entrar no Bundestag (câmara baixa do Parlamento); e as legendas A Esquerda e Os Verdes.
Polêmicas
A chanceler continua a lideras as pesquisas, mesmo com a toda impopularidade de Merkel, pela rigidez em que trata a questão dos refugiados , que tem cerca de 1,3 milhões de solicitaçes de exilo no país.
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Em seu terceiro mandato foi marcado ainda por leis que introduziram o salário mínimo interprofissional e a diminuição da idade para aposentadoria em determinadas categorias profissionais, sendo essas propostas social – democratas assumidas pela chanceler e capazes de trazer vantagens nas urnas frente ao SPD.
Na última sessão com projetos legislativos na ordem do dia, a chanceler votou "não" ao casamento homossexual defendido pelos social - democratas, mas pouco depois, com a lei aprovada, afirmou se sentir satisfeita com a nova situação.
A a eleição geral que renovará o Bundestag , o Parlamento federal alemão, elegerá os deputados federais e além do chanceler, que até o presente momento, pode ser mais uma vez de Angela Merkel.
* Com informações da Agência Brasil
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