Mais de 20 mil pessoas tiveram de ser evacuadas, nesta quarta-feira (13), após denúncias simultâneas de bombas na cidade de Moscou, capital da Rússia. De acordo com o canal Russia Today , estações de trem, universidades, centros comerciais e shoppings foram esvaziados por causa das ameaças.
No total, 30 lugares foram inspecionados depois da polícia receber dezenas de ligações anônimas sobre as bombas . De acordo com uma fonte dos serviços de emergência, “parece um caso de terrorismo telefônico, mas precisamos verificar a veracidade destas mensagens”, segundo informações da agência Tass .
Incluindo três estações ferroviárias e as universidades Sechenov Medical University e MGIMO International Relations University, os locais esvaziados passam por avaliações de uma equipe especializada da polícia, que conta com o auxílio de cães farejadores, como explicou um agente policial.
O caso repercutiu nas redes sociais e diversos perfis do Twitter publicaram imagens e vídeos das evacuações em vários pontos da cidade.
Массовая эвакуация! ☝️❗️
— Александр Милявский (@Milyavskii_MGD) 13 de setembro de 2017
В Москве на 20 объектах проведена эвакуация людей. Сообщения об угрозе не подтвердились. #Москва pic.twitter.com/jKFR9U2r6B
20 sites evacuated in Moscow following ‘almost-simultaneous’ bomb warnings pic.twitter.com/0ZFKATPQso https://t.co/c7wqbUnxjo
— RT (@RT_com) 13 de setembro de 2017
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País em alerta
Ainda nesta semana, autoridades de todo a Rússia receberam uma série de ligações anônimas sobre alarmes falsos de explosivos. As denúncias resultaram em muitas outras evacuações e conferências em edifícios e estabelecimentos, que não encontraram indícios de perigo.
Devido às tensões geopolíticas com a Ucrânia e a Chechênia, o país tem sido alvo de ataques de movimentos destes países. Além disso, desde que a guerra da Síria foi iniciada, o presidente Vladimir Putin aponta para a chance de ocorrência de atentados terroristas. De acordo com o líder, combatentes russos atuantes em organizações islâmicas poderiam retornar ao seu país de origem para cometer atentados.
Dmitry Peskov, porta-voz do governo, se recusou a comentar as recentes ameaças de bombas e episódios de violência no território russo.
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*Com informações da Agência Ansa