Maior aliada de Kim Jong-un, China aplicará sanções à Coreia do Norte

Devido às punições – vindas de todos os lados – os norte-coreanos chegaram a aumentar as ameaças de ataque nuclear, especialmente contra os EUA

Devido a testes balísticos, o governo de Kim Jong un recebeu sanções da China e outras aprovadas pela ONU
Foto: Reprodução/Twitter
Devido a testes balísticos, o governo de Kim Jong un recebeu sanções da China e outras aprovadas pela ONU

Em meio a um clima de tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte , o governo da China — principal aliada do governo de Pyongyang – anunciou, nesta segunda-feira (14), que vai parar com as importações de uma lista de produtos produzidos pelos norte-coreanos.

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O posicionamento da China acontece em respeito às novas sanções aprovadas por unanimidade pela Organização das Nações Unidas (ONU), no último dia 5 de agosto.

De acordo com o anúncio, a partir desta terça-feira (15), os chineses não importarão produtos que vão desde o ferro, chumbo e até frutos do mar.

A nota do Ministério do Comércio, divulgada pela emissora CGTN , diz ainda que a importação do carvão continua suspensa até o fim deste ano. Os produtos que chegarem até hoje, no entanto, serão processados e entrarão no país.

O governo chinês também aprovou as sanções do Conselho de Segurança da ONU por conta de dois novos testes de mísseis balísticos feitos pelo regime de Kim Jong-un.

Maior ameaça

Por conta das novas punições, os norte-coreanos aumentaram as ameaças de ataque nuclear, especialmente contra os Estados Unidos, e anunciaram até um plano para atacar o território de Guam – que pertence aos norte-americanos e que fica localizado no Oceano Pacífico.

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Apesar da retórica de ameaça do presidente Donald Trump, que fez despencar as bolsa asiática por aumentar o temor de uma nova guerra na península coreana, a CIA tentou amenizar o clima.

"Não vi nenhuma informação da Inteligência que parece indicar uma guerra nuclear iminente", disse em entrevista à Fox  o diretor da agência, Mike Pompeo.

Quem também tentou tranquilizar a situação foi o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, H.R. McMaster, que destacou que o governo quer "desnuclearizar" a Coreia do Norte e que o risco de um conflito "não está mais próximo do que estava há uma semana". 

Além disso, neste sábado (12), o presidente da China, Xi Jinping pediu que Donald Trump modere “palavras e atos” para evitar mais tensão na península coreana.

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* Com informações da Agência Ansa.